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Brasil e Argentina definem setores para política industrial comum

No grupo de produtos estratégicos, estão o petróleo, gás, tecnologias avançadas, autopeças,aeronaves civis e equipamentos agrícolas

Depois de dois dias de reuniões em Buenos Aires, representantes do Brasil e da Argentina se comprometeram a apressar o programa de política industrial comum entre os dois países para integrar os parques produtivos. Até 17 de março, serão levantados os aspectos técnicos, financeiros e regulatórios para dois setores específicos: o de produtos estratégicos, como petróleo, e os sensíveis, como leite e madeira.

“As perspectivas são muito boas. Há disposição objetiva e amigável dos dois lados [da Argentina e do Brasil]. Já houve negociações em nível político bastante avançado”, afirmou o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri.

Nos últimos dois dias, representantes dos dois países definiram que serão realizados dois levantamentos: um para verificar as necessidades financeiras e regulatórios do programa e outro para indicar as áreas de atuação. No entanto, por acordo, argentinos e brasileiros definiram as áreas prioritárias que serão analisadas para futuros investimentos.

No grupo de produtos estratégicos, estão o petróleo, gás, tecnologias avançadas, autopeças,aeronaves civis e equipamentos agrícolas. Segundo Arcuri, essas são mercadorias que abrem espaço para investimento nos mercados de outros países em desenvolvimento. “Pelo volume e necessidade, é chamado de setor estratégico”, disse.

O outro grupo é denominado de setores sensíveis, envolvendo madeiras, móveis, vinhos, leite e derivados, além de produtos de linha branca. “Existe aí um conjunto de possibilidades comuns que envolve interesses, exploração e desenvolvimento mútuo. O diálogo avançou muito”, disse Arcuri.
 
Em março, a ideia é apresentar propostas de método para a execução do programa e sugerir um cronograma de ações. Mas, antes, as definições acordadas serão apresentadas aos empresários brasileiros e argentinos. O Brasil é representado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Argentina pela União Industrial Argentina (UIA).

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