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Estudo inédito traça perfil da comunidade pantaneira

Médicos voluntários reúnem dados sobre o risco de câncer e o rastreamento de casos na população que vive no Pantanal de MS e MT

Dr. José Luiz Mikimba, um dos médicos voluntários em atendimento no Pantanal - Reprodução/IAP
Dr. José Luiz Mikimba, um dos médicos voluntários em atendimento no Pantanal - Reprodução/IAP

Distante das cidades e com difícil acesso aos atendimentos na área da saúde, as comunidades pantaneiras de baixa renda contam, muitas vezes, com a sorte para enfrentar determinadas doenças. Por falta de informação e de tratamento básico, essa população não dispõe de uma rotina para realizar exames preventivos.

Foi a partir dessa constatação que profissionais da saúde voluntários têm ido com frequência à região levar atendimento médico, odontológico, entre outros, aos moradores das fazendas e ribeirinhos do Pantanal.

Desde 1995, a organização Médicos do Pantanal (MDP) reúne profissionais independentes de diversas áreas da saúde que se programam para visitar a região uma vez por ano. O grupo realiza uma expedição multidisciplinar batizada de "Alma Pantaneira". E, atualmente é uma das poucas ações de saúde voltadas para as comunidades de baixa renda que vivem na região pantaneira nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Recentemente, uma parceria com o Instituto do Câncer Brasil (ICB) desenvolveu uma pesquisa a campo com essa população para traçar um perfil epidemiológico e avaliar os riscos de câncer nessas comunidades e propor medidas ao poder público.

O diretor técnico do ICB, o oncologista José Márcio Barros Figueiredo, revelou o resultado das primeiras análises dessa pesquisa ao Jornal CBN Campo Grande. Acompanhe a entrevista na íntegra: