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Pesquisas do Procon apontam variação de 13,3% no álcool

De acordo com Lamartine, levando em consideração o preço médio da gasolina na pesquisa do dia 13 (R$ 2,50) e do álcool (R$1,87)

Pesquisas de preços de combustível divulgadas hoje (15) pelo Procon/MS apontam variação de 13,3% no preço do álcool, em Campo Grande. Outra conclusão importante é que, em Campo Grande, não há características da existência de cartel – organização de empresas independentes entre si, que produzem o mesmo tipo de bens e que se associam para elevar os preços de venda e limitar a produção, criando assim uma situação semelhante a um monopólio.

“Nessa pesquisa, não está caracterizada a presença de cartel já que há uma variação de preços entre os postos, possibilitando um aumento da concorrência e, consequentemente, queda nos valores dos combustíveis”, explica o superintendente do Procon/MS, Lamartine Ribeiro.  Outro objetivo da pesquisa foi verificar se havia variação significativa no preço dos produtos nos postos durante a semana em comparação aos sábados e domingos. “As alterações constatadas não foram significativas”, conclui.

O Procon realizou as pesquisas de preços em 20 estabelecimentos comerciais de Campo Grande, nos dias 11 e 13 deste mês. A variação média dos percentuais entre as duas pesquisas realizadas foi de -0,10% na gasolina comum e +0,12 na gasolina aditivada; o diesel não apresentou variação e o álcool registrou -1,22.

Já quando a comparação é feita entre a última pesquisa de preços realizada no ano passado (14/07) e o levantamento do dia 13, a variação média foi de – 5,65% na gasolina comum e -21,84% na aditivada; no álcool houve aumento de 12,65%; o diesel comum também teve alta de 4,67% e no aditivado, houve queda de 19,61%.

De acordo com Lamartine, levando em consideração o preço médio da gasolina na pesquisa do dia 13 (R$ 2,50) e do álcool (R$1,87),  é mais vantajoso  abastecer com gasolina.  O álcool, segundo ele, é mais vantajoso economicamente se o preço não ultrapassar 70% do preço da gasolina e na comparação a diferença é de 75%. “A dica para o consumidor é fazer as contas no momento de abastecer o carro para saber qual combustível é mais vantajoso e também fazer uma pesquisa de preços entre os postos”, avalia o superintendente.