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Vendas no varejo brasileiro avançam

No acumulado do ano, houve ampliação de 13,9%

As vendas no varejo nacional tiveram alta de 1,6% em fevereiro, seguindo aumento de 3% um mês antes, com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa divulgada nesta quarta-feira. Perante o segundo mês de 2009, houve crescimento de 12,3%. No primeiro bimestre, o avanço correspondeu a 11,3%.

Levando em conta a base mensal, apenas duas de 10 atividades verificaram queda no volume de vendas – Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,8%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,2%).

Dentre as que tiveram resultados positivos, registraram elevação na casa de 3% Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,9%), Tecidos, vestuário e calçados (3,4%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3%).

No comparativo com fevereiro de 2009, todas as atividades de varejo verificaram ampliação no volume de vendas, como Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com expansão de 11,5%,"responsável pela principal contribuição (47,8%) da taxa global do varejo", destacou o IBGE.

Outro destaque foi o segmento de Móveis e eletrodomésticos, com expansão de 22,2% no volume de vendas em fevereiro ante 2009. Foi o segundo maior impacto na formação da taxa do varejo (27,4%). O organismo observou que o resultado deve ser"atribuído ainda à redução de IPI da linha branca como também à oferta de crédito que aos poucos vem se aproximando do patamar de antes da crise financeira".

Com relação à receita nominal de vendas, houve acréscimo de 2,2% no mês de fevereiro e aumento de 15,3% em relação ao segundo mês de 2009. No acumulado do ano, houve ampliação de 13,9%.

No Comércio Varejista Ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, as vendas subiram 2,1% no mês e a receita nominal, 2,5%. No comparativo com fevereiro do ano passado, essas taxas foram positivas em 13,6% e 15,7%, respectivamente.