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Investigação

Fábrica de Três Lagoas tem 16 frigobares furtados e SIG identifica suspeito de vender refrigeradores

Na delegacia, o suspeito resolveu ficar quieto, mas devolveu dois frigobares

Polícia Civil ainda procura por 13 freezeres e compradores podem responder por receptação
Polícia Civil ainda procura por 13 freezeres e compradores podem responder por receptação

Um caso de receptação está sendo investigado pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, após um homem, de 23 anos, ser apontado como suspeito de vender três frigobares, de um lote de 16 refrigeradores, furtados de uma fábrica de Três Lagoas.

O furto ocorreu em 22 de dezembro do ano passado, quando 16 frigobares foram subtraídos da fábrica. Um boletim de ocorrência foi registrado na época, e a Polícia Civil identificou um casal envolvido na venda dos aparelhos furtados.

Ao se dirigir à residência do casal suspeito, localizada na rua Yamagut Kankit, no bairro Jardim Carioca, próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a equipe do SIG encontrou uma caixa vazia do frigobar furtado na garagem da casa, mas não havia ninguém no local. Os investigadores descobriram que uma moradora do bairro Guanabara havia adquirido um dos frigobares furtados e foram até a residência.

A mulher, proprietária de um salão de beleza na rua Antônio Jeremias, confirmou aos policiais ter pago R$ 600 à vista, via PIX, ao casal suspeito. Os R$ 1.400 restantes do valor do frigobar seriam quitados em serviços de beleza para a esposa do suspeito de receptação.

Após a abordagem, a esposa e a mãe do suspeito acordaram que o homem se apresentasse na delegacia para prestar esclarecimentos. Acompanhado por um advogado, ele devolveu dois frigobares furtados da fábrica. Questionado sobre a obtenção e a quem vendeu os frigobares, o suspeito optou por permanecer em silêncio e foi autuado pelo crime de receptação, respondendo em liberdade.

Uma das testemunhas, a dona do salão de beleza, comprometeu-se a devolver o refrigerador adquirido e utilizado em seu estabelecimento comercial. O caso permanece em investigação, e denúncias podem ser feitas à delegacia do SIG pelos telefones (67) 3929-1173 ou WhatsApp (67) 9 9226-8210.