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Governo eleva para R$ 2mil o limite de contas sem tarifas

Hoje, existem cerca de 5,7 milhões de contas simplificadas no país.

O CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão ligado ao Banco Central e ao governo, decidiu nesta terça-feira (22) aumentar de R$ 1.000 para R$ 2.000 o limite das chamadas contas simplificadas, destinadas à população de baixa renda e sobre as quais não incidem tarifas bancárias.

A partir de agora, o saldo que pode ser mantido na conta a qualquer tempo, incluindo os depósitos feitos em cada mês, dobra de valor. Essa era uma reivindicação de parte do governo que enxergava no limite uma barreira para o acesso ao sistema bancário de parte da população brasileira. Hoje, existem cerca de 5,7 milhões de contas simplificadas no país.

Outra decisão tomada pelo CMN é o reajuste de R$ 3.000 para R$ 5.000 do valor de bloqueio dessas contas. Antes, o correntista que tivesse, a qualquer tempo, um saldo superior a R$ 3 mil, teria sua conta bloqueada.

Como desde 2003 o salário mínimo aumentou de R$ 260 para R$ 510, muitas dessas contas simplificadas acabavam sendo bloqueadas, principalmente no final do ano, com o depósito do 13º salário.

O CMN também explicou que, caso esse novo limite de R$ 5.000 seja estourado, o cliente pode optar por transferir sua conta para uma comum na própria instituição bancária.