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Filho que não é o "queridinho" tem mais chances de depressão

As descobertas podem levar a novas terapias para os profissionais que trabalham com as famílias mais tarde na vida, diz Pillemer.

A demonstração de afeto mais forte por um determinado filho pode causar depressão na pessoa que se sentiu rejeitada na idade adulta. Essa é a conclusão de um estudo realizado pelo gerontologista Karl Pillemer e pelo sociólogo Purdue Jill, ambos do departamento de Desenvolvimento Humano da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.

A pesquisa realizada com 275 famílias de Boston mostrou que o favoritismo dos pais entre irmãos afeta negativamente a saúde mental e, muitas vezes provoca problemas comportamentais em crianças e adolescentes que podem persistir na idade adulta.

Por mais que os pais neguem o favoritismo, os pesquisadores descobriram que 70% das mães pesquisadas nomearam uma criança que considera mais próxima e apenas 15% das crianças consideraram que o tratamento entre os irmãos foi igualitário. Do mesmo modo, 92% das crianças e 73% das mães especificaram uma criança com quem a mãe brigou com mais frequência.

As descobertas podem levar a novas terapias para os profissionais que trabalham com as famílias mais tarde na vida, diz Pillemer.