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Bruno, Macarrão e Bola deixam presídio para colher material genético

Depois de passar pelo exame, os três devem ser encaminhados novamente ao Departamento de Investigações, onde Bola deve prestar depoimento.

O goleiro Bruno, seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, também conhecido como Bola, deixaram o presídio Nelson Hungria, em Contagem (MG), na manhã desta sexta-feira (9).

Os três são levados para o Departamento de Investigações de Minas Gerais, de onde devem seguir para o Instituto de Criminalística para colher material genético. Segundo a polícia, os suspeitos não são obrigados a fazer o exame.

Bruno, Macarrão e Bola passaram a noite no presídio Nelson Hungria, para onde foram transferidos na madrugada desta sexta-feira (9). Eles são suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio. A jovem está desaparecida desde o início de junho e já é considerada morta pela polícia. Eliza e Bruno tiveram um relacionamento no ano passado e ela tentava provar, na Justiça, a paternidade do filho de 4 meses, que seria do jogador.

De acordo com a Polícia Civil, a saliva dos suspeitos será comparada aos vestígios de sangue encontrados no carro de Bruno. O veículo foi apreendido durante um blitz, em 8 de junho, por problemas com documentação.

A polícia ainda não sabe de quem é o sangue masculino encontrado no veículo, mas já confirmou anteriormente que o sangue feminino descoberto com substância reagente é de Eliza Samudio.

Depois de passar pelo exame, os três devem ser encaminhados novamente ao Departamento de Investigações, onde Bola deve prestar depoimento. Segundo o delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pelas investigações em Minas Gerais, a prioridade é ouvir o suspeito de ter executado Eliza. Ainda segundo Moreira, a polícia tem 30 dias para ouvir o goleiro Bruno.