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Corumbá

Policiais civil e militar estão envolvidos em roubo de R$ 150 mil em cabelo

Carregamento tinha origem na Bolívia e foi roubado em Corumbá

Investigações podem durar entre 20 e 60 dias - Foto de Kindel Media
Investigações podem durar entre 20 e 60 dias - Foto de Kindel Media

Nesta segunda houve a prisão de um policial civil e um cabo da Polícia Militar. Eles são investigados por envolvimento no roubo de carregamento de cabelos humanos vindos da Bolívia para o Brasil. A carga é avaliad em R$ 150 mil.

O roubo aconteceu na parte alta de Corumbá, no bairro Popular Velha. Ao menos três pessoas estavam envolvidas no assalto.

Depois que os cabelos humanos foram roubados, a vítima procurou socorro e conseguiu encontrar uma viatura da Polícia Militar em ronda pelo bairro. Houve averiguação e o veículo onde estavam as três pessoas que participaram do roubo acabou sendo localizado. A interceptação aconteceu na rua Vinte Um de Setembro.

Dentro do carro que foi usado para a fuga dos criminosos estavam um policial militar e um policial civil, além de um outro homem que já tem passagens policiais. Na abordagem, os policiais acabaram identificando-se como integrantes de forças de segurança pública, porém houve a localização de objetos usados no roubo e os cabelos humanos.

De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o PM estava lotado no Batalhão de Corumbá e foi preso em flagrante por roubo. A Polícia Civil foi questionada sobre o caso e informou que posteriormente vai divulgar uma nota sobre o caso.

“O policial (militar) estava lotado em Corumbá, mas em virtude da prisão em flagrante está sendo conduzido para o Presídio Militar Estadual, em Campo Grande. Na sequência, será aberto um procedimento interno para apurar se as ações específicas do policial militar ensejam infrações militares e ou disciplinares”, divulgou a PM, em nota oficial.

As investigações corporativas podem durar entre 20 e 60 dias e a conclusão vai ser encaminhada para o Poder Judiciário para que seja feito o julgamento. Enquanto isso, o PM segue preso, mas pode recorrer judicialmente para responder em liberdade.

Conforme apurado, o policial civil envolvido no caso também deve ser transferido para Campo Grande. A Corregedoria da Polícia Civil vai acompanhar o caso. O servidor público atuava na Primeira Delegacia de PC de Corumbá.

Além dos procedimentos internos, inquérito policial foi instaurado para averiguar a ligação dos três homens presos e tentar identificar quem seria o comprador deste material.