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Juíza manda Flamengo depositar pensão de filho de Eliza

No início de julho deste ano, o clube suspendeu o contrato com Bruno "até que os fatos sejam inteiramente apurados"

A juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 1ª Vara de Família do Rio de Janeiro, determinou que o Clube de Regatas Flamengo deposite em conta judicial o valor equivalente a 17,5% do salário do goleiro até o dia cinco de cada mês, além de eventuais verbas trabalhistas, como pensão para o filho de Eliza Samudio, ex-amante do atleta.

Na semana passada, o advogado da mãe de Eliza, José Arteiro Cavalcante Lima, afirmou que um exame de DNA confirmou que o neto de sua cliente é filho de Bruno.

Na decisão, de segunda-feira, a juíza estabeleceu o prazo de cinco dias para o depósito inicial por parte do Flamengo. No início de julho deste ano, o clube suspendeu o contrato com Bruno "até que os fatos sejam inteiramente apurados". O goleiro recebia R$ 200 mil mensais.

Por meio do procurador-geral do Flamengo, Rafael de Piro, o Flamengo afirmou que não há o que depositar, já que o goleiro está sem receber salário devido à suspensão do contrato. O representante jurídico do clube disse que vai entrar com uma petição explicando o caso à Justiça.

No final de julho, algumas semanas depois a prisão do atleta, seu advogado, Ércio Quaresma, postou em sua página na rede de microblogs Twitter uma mensagem na qual cobra da presidente do Flamengo salários do atleta que estariam atrasados.

Além disso, a Justiça ordenou que o laboratório que fez o exame de DNA informe o resultado no prazo de cinco dias. Bruno é acusado de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza.