As três maiores empresas do setor de celulose e papel, Fibria, Suzano e Klabin, já publicaram seus números conforme as novas regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que determina a divulgação do balanço de acordo com as demonstrações financeiras de exercício fechado de 2010.
Todas tiveram elevação significativa no patrimônio líquido, que subiu 83%, 79% e 98%, respectivamente. O registro a valor justo das florestas e também do imobilizado explica boa parte da diferença.
Já no resultado, o impacto não foi uniforme. Enquanto na Fibria houve uma expressiva melhora, a mudança foi praticamente neutra para a Suzano e reduziu em 24% o lucro da Klabin no período de janeiro a setembro de 2009.
A Fibria teve a maior alteração, com a última linha do balanço do primeiro trimestre de 2009 saindo de um prejuízo de R$ 5,8 milhões para lucro líquido de R$ 1,26 bilhão. O reconhecimento pelo valor justo da participação de 12,5% que a empresa possuía na Aracruz antes da incorporação justifica o ajuste.