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Três Lagoas

Penitenciária ganha câmeras, mas ainda precisa de agentes

Para o diretor, o equipamento será de grande valia para a segurança da unidade

Assim como já havia sido anunciado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), está em fase de instalação o sistema de segurança e monitoramento por câmeras de vídeo na Penitenciária de Segurança Média.
De acordo com o diretor da Unidade Penal, Sílvio Rodrigues, até o momento, seis câmeras foram instaladas. Os equipamentos de vigilância foram colocados em pontos estratégicos, como portarias, corredor central e nos quatro pavilhões. Outras três câmeras também deverão ser instalados no fundo dos pavilhões (área aberta, entre a muralha e os blocos) e na cela de inclusão.
“O ideal seria que tivéssemos acesso monitorado a mais quatro pontos da penitenciária. Mas a instalação destas câmeras já foi de grande valia. As outras a gente consegue com o tempo”, disse. A placa instalada suporta até 16 câmeras.
Para o diretor, o equipamento será de grande valia para a segurança da unidade. Além de melhorar o acesso ao que acontece em toda a unidade por um único agente, as gravações também ficam na memória por 24 horas.
Após a visita do diretor de Assistência Penitenciária da Agepen, Alberto Gaspar Neto, à unidade penal do Município recebeu mais três agentes. Com eles, o presídio deveria somar cinco agentes de reforço, se os outros dois primeiros a serem encaminhados não tivessem pedido afastamento – fato que foi destacado por Neto durante a vista. Na época, ele questionou a alta incidência de atestados em Três Lagoas.
Conforme Rodrigues, os três novos agentes vieram dos municípios de Naviraí (um) e Campo Grande (dois servidores). Os agentes foram bem-vindos, mas ainda não resolvem o problema da instituição.
Ainda nesta semana, os advogados estavam sem acesso aos internos da unidade penal, por falta de segurança. Além disso, permanece restrita boa parte dos serviços prestados pelos agentes penitenciários (visitas, banhos de sol, etc). A problemática já se estende por mais de 40 dias.
O diretor informou que uma das prioridades da Unidade é resolver a questão dos advogados. “Estamos estudando uma forma de viabilizar o acesso dos profissionais aos seus clientes, aqui recolhidos. Acredito que, em breve, este problema será solucionado”, garantiu. (R.P)