A importação de leite da Argentina concentra-se no leite em pó. Autoridades sanitárias e empresários alertam que não é permitido reidratar o leite em pó para fazer, por exemplo, leite tipo UHT (de caixinha).
O presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais, Celso Moreira, chama atenção para a falta de controle de qualidade do leite importado em triangulação. “Não há como identificar se é da Europa ou da Argentina”, avisa.
Segundo Moreira, pode haver troca de embalagem, e o produto entrar no Brasil como se fosse argentino e isento de tributos. Se isso estiver ocorrendo, o consumidor está levando “gato por lebre”, assinala.
Segundo Viviane Maia, secretária executiva do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite, o risco de importação de leite em pó para a fabricação de leite UHT é a falta de controle da matéria-prima. Ela orienta para que os consumidores desconfiem dos preços muito baixos.
