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Três Lagoas

Leishmaniose está estabilizada no Estado

Em 2007 foram registrados 259 casos da doença com nove óbitos. Já em 2008 foram 269 confirmações de leishmaniose com 25 óbitos.

Em Mato Grosso do Sul a leishmaniose visceral está estabilizada. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelam que, de 2004 a 2008, o número de casos confirmados da doença oscilou entre 251 e 269 casos.

         Em 2007 foram registrados 259 casos da doença com nove óbitos. Já em 2008 foram 269 confirmações de leishmaniose com 25 óbitos. Esses números devem ser analisados criteriosamente. Essa enfermidade tem período de incubação, que varia de um mês a dois anos e seu tratamento pode se estender por meses, inclusive com recidivas (reaparecimento da doença) – e consequentemente, acúmulo de um ano para outro.

        De acordo com o diretor de vigilância em saúde da SES, Eugênio Oliveira Martins de Barros, a data do início dos sintomas deve ser considerada e não a data da cura ou do óbito por diversos motivos, entre eles, a inexistência de um tratamento eficaz para os cães doentes que permanecem como reservatório do parasita. Nesse caso, o animal é submetido a eutanásia.

        O Dr. Barros destacou ainda o problema do controle do vetor: o flebótomo, pequeno inseto que convive com animais e humanos, fazendo a transmissão da doença. Por isso, há necessidade de uma borrifação especial e periódica nas casas, com trabalho minucioso e demanda remoção de móveis e quadros.

        Além disso, os governos federal e estadual trabalham juntos no controle da doença. Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que as taxas de letalidade causadas pela leishmaniose visceral vêm caindo no Brasil. Em 2003, era de 8,5/100.00 e caiu para 7,7/100.00 em 2006. O Ministério da Saúde investe cerca de R$ 16 milhões/ano com medicamentos, inseticida e diagnóstico laboratorial (kits de diagnóstico humano e canino), além dos investimentos de Estados e municípios