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Estado vai participar da rede de banco de dados genéticos do FBI

O acordo para a adesão brasileira ao banco de dados do FBI deve ser firmado no dia 18 de maio

O Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (Ialf) passará a integrar a rede de laboratórios que alimentam e se beneficiam dos dados armazenados no banco de perfis genéticos do FBI. De acordo com a diretora do instituto, Josemirtes Prado da Silva, o convite para que o laboratório do Estado passe a colaborar com o banco de dados internacional é o reconhecimento da credibilidade do instituto.
 
“Agora, além de contribuir armazenando os dados genéticos obtidos aqui no instituto, poderemos utilizar o banco para verificar se determinado perfil genético já existe no sistema. Se a mesma pessoa já cometeu outros crimes em outros países, colaborando assim para processos jurídicos também de outros países”, ressalta Josemirtes.
 
A participação do Estado no armazenamento de perfis genéticos em um banco de dados internacionais, segundo a diretora do Ialf, mostra que o laboratório chega a um patamar alto de qualidade e se iguala outros institutos de grande credibilidade. Uma vez que para ser credenciado, o laboratório foi avaliado quanto à qualidade dos especialistas, média de laudos produzidos, entre outras verificações. “Nos foi enviado um questionário e conseguimos uma boa média na análise para integrar ao banco de perfis genéticos”, afirma a diretora.
 
O acordo para a adesão brasileira ao banco de dados do FBI deve ser firmado no dia 18 de maio, na Academia do FBI, na Bahia, quando todos os secretários de segurança pública que participarão da rede devem assinar o acordo.
 Os profissionais dos laboratórios também devem participar de um curso de qualificação para aprender a lidar com o sistema internacional de armazenamento de perfis genéticos. O servidor central do banco ficará sediado no Departamento de Polícia Federal, em Brasília.