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Três Lagoas

Pacientes reclamam da falta de medicamentos nos postos de saúde

Falta de medicamentos deve-se às questões ligadas ao processo licitatório

Falta de medicamentos deve-se a questões ligadas ao processo licitatório - Divulgação
Falta de medicamentos deve-se a questões ligadas ao processo licitatório - Divulgação

Há meses pacientes têm reclamado da falta de medicamento nos postos de saúde de Três Lagoas. Eles alegam que não conseguem nem mesmo os medicamentos de uso continuo.

A auxiliar de limpeza, katielly Fernandes de Oliveira sofreu um acidente de moto e foi socorrida até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Depois de ser atendida ela não conseguiu pegar um medicamento para passar nos ferimentos.

Não é apenas na UPA que falta medicamentos, nos postinhos de saúde também. Pacientes reclamam que não conseguem pegar medicamentos básicos.  O pedreiro, João Braz de Almeida teve que ir em dois postos de saúde, e ainda assim não conseguiu todos os remédios.

A falta de medicamentos nos postos em Três Lagoas, segundo a prefeitura, deve-se a questões ligadas ao processo licitatório.

Segundo nota divulgada pela prefeitura em junho deste ano, durante o processo licitatório, a compra de alguns medicamentos não teve êxito, ocasionando em “itens fracassados”, termo técnico utilizado quando as empresas participantes não atendem aos critérios necessários para efetuar a compra dos medicamentos; ou “licitação deserta”, quando os fornecedores não apresentam cotações para o produto.

Dessa forma, da lista total de medicamentos pactuados, aqueles adquiridos com recursos próprios, em que a prefeitura compraria para suprir a necessidade da Farmácia Central, cerca de 23% não tiveram êxito, ou seja, de 151 itens, 35 não chegarão às farmácias municipais.

A Secretaria de Saúde tem orientado que os pacientes procurem as farmácias populares para verificar se encontra algum dos medicamentos em falta, ou que solicite ao médico, a possibilidade de substituir o remédio em falta, por outro que possa ter o mesmo efeito.

Confira a reportagem abaixo: