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Para tornar-se popular, Dilma vai à missa do padre Marcelo

 A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, participou na semana passada, como convidada especial, de missa celebrada pelo padre Marcelo Rossi, no Santuário do Terço Bizantino, em São Paulo. O local, na zona sul paulista, concentra milhares de pessoas durante as celebrações e é conhecido como ponto obrigatório de políticos em campanha eleitoral.
Para uma plateia de cerca de 15 mil pessoas, segundo os organizadores da missa, e em cima de um palco onde estava o padre Marcelo, a ministra cantou, bateu palmas, foi molhada no rosto e no cabelo por água benta e chegou a demonstrar certo enfado depois de quase duas horas de missa. Batizada e educada na religião católica, como costuma dizer, Dilma rezou, mas preferiu não comungar.
Usando novamente óculos, a ministra não despertou a curiosidade dos fiéis, basicamente mulheres, que estavam mais empenhadas em cantar e rezar. Ela foi apresentada pelo bispo de Santo Amaro, dom Fernando Figueiredo, como "alguém muito importante", mas recebeu apenas aplausos protocolares. Logo depois Dilma foi ao púlpito e leu um trecho da Bíblia, o Livro de Ester.
"Põe em meus lábios um discurso atraente quando eu estiver diante do leão e muda o seu coração para que odeie aquele que nos ataca, para que este pereça com todos os seus cúmplices, e livra-nos da mão dos nossos inimigos", leu Dilma, que recebeu terços da mãe de padre Marcelo para levar a Brasília.
A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aposta em Dilma para sucedê-lo, a ministra tem procurado viajar mais e participar de eventos populares.