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Onda de protestos atinge a Europa

A França, segunda maior economia da zona do euro, deverá enfrentar distúrbios hoje, por causa da greve nacional que deve levar 2 milhões de pessoas às ruas

Duramente atingida pela recessão, a Europa já vive uma onda de protestos que mudou a rotina de várias capitais. Liderados por sindicatos de trabalhadores, manifestantes têm saído às ruas quase toda semana para exigir medidas contra demissões e reduções de salário, além de beneficias sociais.

A França, segunda maior economia da zona do euro, deverá enfrentar distúrbios hoje, por causa da greve nacional que deve levar 2 milhões de pessoas às ruas. O objetivo é cobrar do presidente Nicolas Sarkozy medidas mais amplas do que as já anunciadas para proteger os trabalhadores e os mais pobres. Em janeiro, as manifestações pegaram o governo de surpresa e o forçaram a oferecer € 2,6 bilhões em pagamentos extras de auxílio-desemprego e corte de impostos para a baixa renda. Mas as concessões não satisfizeram os sindicatos.

Além da França, já houve protestos na Alemanha, Irlanda, Reino Unido, Polônia, Portugal, Bósnia, Bulgária, República Tcheca, Grécia, Hungria, Lituânia, Letônia, Montenegro, Rússia e Ucrânia.