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IBGE: educação e alimentos explicam recuo do IPCA-15

O "forte recuo" no IPCA-15 foi explicado pelos grupos Educação (-0,43%) e Alimentação e Bebidas (0,21%), segundo o documento de divulgação do IBGE.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – 15 (IPCA-15) ficou em 0,11% em março, ante 0,63% em fevereiro, segundo divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O "forte recuo" no IPCA-15 foi explicado pelos grupos Educação (-0,43%) e Alimentação e Bebidas (0,21%), segundo o documento de divulgação do IBGE.
Em fevereiro, a alta da educação havia chegado a 4,95% e o grupo tinha sido responsável por 54% do IPCA-15 do mês, "refletindo a típica aplicação dos reajustes de início do ano letivo". Já em março, o resultado da educação puxou para baixo a taxa dos produtos não alimentícios, de 0,69% em fevereiro para 0,08% em março.

Ainda segundo o IBGE, no caso dos alimentos, a taxa passou de 0,44% em fevereiro para 0,21% em março, "com vários itens importantes no consumo das famílias ficando mais baratos de um mês para o outro". Os exemplos citados são o feijão preto (de 5,52% em fevereiro para -7,78% em março), feijão carioca (de 2,14% para -10,17%), carnes (de -0,80% para -3,01%) e tomate (de -6,74% para -8,67%).

Alguns produtos alimentícios, porém, continuaram em alta: açúcar cristal (de 8,20% em fevereiro para 17,00% em março), açúcar refinado (de 1,96% para 10,72%), frutas (de 0,64% para 3,03%), hortaliças (de 5,22% para 9,69%) e ovo (de -1,95% para 3,66%). A alta do custo da refeição fora de casa desacelerou de 0,99% para 0,66%.