Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam que serventes de obras, vendedores do comércio varejista e trabalhadores no setor de serviços lideraram o contingente de demitidos, em fevereiro deste ano.
Segundo o levantamento, no total de cinco categorias de atividades (incluindo indústria e agricultura) o mês teve um saldo negativo de menos 175 trabalhadores no mercado no comparativo admissões e demissões de empregados. No mês, foram demitidos 1.328 trabalhadores e admitidos 1.153.
Conforme o Caged, em fevereiro, a Indústria contratou 329 trabalhadores e demitiu 305, dando um saldo positivo de 24 empregos. A Construção Civil admitiu 180 operários e demitiu 388, saldo negativo de -208; o Comércio empregou 156 trabalhadores e mandou embora 176 – saldo de -20; Serviços foi outro setor com saldo negativo (-18) no mês, quando contratou 311 funcionários e demitiu 329; na Agropecuária, as contratações somaram 177 empregados e demissões 130, saldo de 47.
Em janeiro, ainda segundo dados do Caged, os setores que mais demitiram foram a Indústria e Comércio. No primeiro, foram contratados 362 empregados e demitidos 379 – saldo de -17; no segundo, as contratações e demissões somaram 176 trabalhadores e 244, respectivamente – saldo de -68.
Na Construção Civil, no mesmo mês, foram contratados 623 trabalhadores e demitidos 432 – saldo de 191; no setor de Serviços, as admissões foram de 294 empregados, contra 262 demissões – saldo de 32. Já na Agropecuária, foram 242 os contratados e 125 os demitidos, resultando num saldo de 117 empregados. No total, em janeiro, as admissões somaram 1.697 empregados e 1.442 demitidos (saldo de 255).
SALDO POSITIVO
O setor têxtil manteve, praticamente, o volume de empregados. Em fevereiro foram admitidos 97 costureiros e demitidos 67; no mês anterior, foram contratados 71 e desligados 62.
Após a conclusão das obras de edificação das fábricas da Votorantim Celulose e Papel (VCP) e International Paper (IP), e conseqüente entrada em operação das indústrias, as contratações maiores, em fevereiro, foram de operadores de trator florestal (para carregar os caminhões com toras de eucalipto). Foram contratados 58 operadores e apenas um demitido no mês passado; em janeiro, 25 foram admitidos e somente dois desligados. (L.L.)
