A Bolsa de Valores de São Paulo tem uma segunda-feira de baixa, com os investidores vendendo ações para embolsar os ganhos recentes. Após a escalada dos últimos quatro pregões, o Ibovespa – principal índice de ações do mercado paulista – recuava 1,19% às 16h11, aos 43.860 pontos.
A semana mais curta em razão do feriado de Páscoa, a ausência de notícias de peso somada à cautela com o começo da temporada de balanços do primeiro trimestre nos EUA precipitaram no começo do dia o ajuste nos preços das ações.
Mas o movimento ganhou velocidade perto do final da manhã, pressionado pela avaliação de que as medidas tomadas pelo governo norte-americano não conseguirão evitar que as perdas do setor financeiro com empréstimos superem os níveis registrados durante a Grande Depressão.
Por enquanto, analistas encaram com muita naturalidade esse ajuste negativo de preços na Bovespa, ressaltando que trata-se de um movimento saudável. O mercado está preparado para ver o Ibovespa à vista voltar ao nível dos 42.200 pontos, mas não de uma vez só, segundo um gestor de carteiras. Hoje, os investidores estrangeiros estão posicionados tanto na venda como na compra.
Hoje, a queda nos preços dos metais estimula a venda de ações do setor de mineração e de siderurgia. Na Europa, as mineradoras figuraram entre os piores desempenhos do dia. BHP Billiton caiu 3,89% e a Xstrata recuou 2,88%, contaminando a mineradora brasileira. Vale PNA caía 1,99%.
Petrobras segue a mercê do petróleo, que nesta segunda-feira estão em baixa acentuada, na esteira do mercado acionário e da valorização do dólar. Petrobras PN declinava 0,82%. O contrato futuro do petróleo para maio caía cerca de 4% em Nova York.
