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Três Lagoas

Greve dos vigilantes bancários continua

Funcionaram normalmente apenas as agências do Bradesco e Banco Real

O movimento de greve dos vigilantes continuou ontem (20), com pequenas manifestações em frente às agências bancárias. Para o final da tarde, estava agendada nova reunião dos representantes do  Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores (SEESVIG), com a classe patronal, para mais uma rodada de negociações e tentativa de se chegar ao fim da greve, iniciada na madrugada de quinta-feira (16).
Além das agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e HSB, ontem a agência local do Banco Itaú também adotou o procedimento de restrição dos atendimentos ao cliente, alegando falta de segurança.
Funcionaram normalmente apenas as agências do Bradesco e Banco Real.
Atendendo à decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que exigiu a presença no trabalho de, pelo menos 30% dos vigilantes, em função da “essencialidade do serviço”, em cada uma das agências bancárias trabalhou apenas um vigilante por turno.
A categoria reivindica 18% de reajuste salarial, aumento do valor do vale refeição, de R$ 70 para R$ 100 e 30% de adicional de periculosidade. Na primeira rodada de negociações, a classe patronal propôs 8% de reajuste salarial e aumentou para R$ 85 o valor do vale refeição. Quanto ao adicional de periculosidade, a classe patronal alega que irá aguardar a aprovação da lei que tramita no Congresso Nacional, sobre o assunto.
Em Três Lagoas, estima-se que mais de 550 trabalham como vigilantes de empresas particulares de segurança bancária. O salário base da categoria é de R$ 617. (C.A.)