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Marisa Serrano pede programas de inclusão social para quem vive do Bolsa-Família

Para ela, é lamentável que aproximadamente 44 milhões de brasileiros tenham de receber cerca de R$ 100 por mês para não morrer de fome

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) citou em discurso números de reportagem do jornal O Globo do final de semana sobre o programa Bolsa-Família, que está perto de atender a 25% da população do país. Para ela, é lamentável que aproximadamente 44 milhões de brasileiros tenham de receber cerca de R$ 100 por mês para não morrer de fome.

– Esse número não me traz orgulho. O jornal informa que em algumas cidades o percentual da população que recebe o Bolsa-Família é muito alto. Em Junco, no Maranhão, 95 por cento dos moradores recebem do programa. Se isso acontece, alguma coisa está errada. O que o governo está fazendo para ajudar essa cidade a sair deste estado de miséria? – indagou a senadora.

Para ela, a solução não passa pela extinção do programa, mas sim por sua ligação com projetos de desenvolvimento social, para que as famílias desenvolvam suas potencialidades e tenham condições de sobreviver sem a ajuda financeira oficial. Lembrou que o programa foi iniciado no governo Fernando Henrique Cardoso, à época chamado de Bolsa-Escola.

A senadora lembrou que uma das metas do milênio da Organização das Nações Unidas prevê a erradicação da fome e da miséria até 2015 e cobrou metas do governo com essa finalidade. Ela foi apoiada, em apartes, pela senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) e pelo senador Mário Couto (PSDB-PA).