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Homofobia é debatido no 1º seminário da Juventude, Direitos Humanos e Diversidade Social

O seminário tem como objetivo promover a valorização da livre orientação afetivo-sexual e de identidade de gênero

Com esquetes bem-humoradas sobre homofobia, o grupo teatral Cara de Pau abriu hoje (15) o 1º Seminário da Juventude, Direitos Humanos e Diversidade Social, promovido pelo Centro de Referência de Direitos Humanos de Prevenção e Combate a Homofobia (Centrho), órgão vinculado a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), em parceria com o Conselho Municipal de Juventude de Campo Grande (CMJ/CG). “Estamos elaborando o Plano Estadual de Combate ao homofobismo e não se pode pensar em um plano ouvindo somente os seguimentos governamentais, é preciso ouvir outros segmentos”, explica a superintendente de Políticas de Direitos Humanos da Setas, Marina Bragança.

De acordo com a superintendente, desse primeiro seminário devem sair idéias e ações que serão aproveitadas no plano. “A juventude é criativa, tem posição polêmica e várias idéias que podem contribuir para a elaboração do plano”, argumenta Marina, ressaltando que 16 municípios estão participando do seminário. 

Para o coordenador do Centrho, Leonardo Bastos, a intenção é reunir jovens para avaliar a diversidade sexual na infância e adolescência e definir ações de enfrentamento. “O maior desafio é superar o preconceito e, nessa fase, os jovens não sabem como enfrentar a homofobia”, avalia ele.

Segundo Leonardo, os jovens enfrentam preconceito dentro de casa, com a falta de apoio familiar, na escola, no bairro onde mora, nas ruas, entre outros locais. “O Estado oferece atendimento psicossocial para que essa pessoa tenha uma orientação. O preconceito só vai acabar quando cada um aprender a respeitar o outro com a opção sexual escolhida”, finaliza.

O seminário tem como objetivo promover a valorização da livre orientação afetivo-sexual e de identidade de gênero, criar intercâmbio entre entidades ligadas ao assunto e produzir referências de atuação aos profissionais dessa área.

 

          A programação inclui também debates, com duas mesas redondas. A primeira sobre "Desafios e garantias legais na promoção de Direitos Humanos dos Jovens" e o segundo tema é "Educação, Saúde e Direitos Humanos e Juventude LGBT".