Pouco depois de encerrar a Operação Hospedagem, iniciada no começo do mês de abril, o Corpo de Bombeiros de Três Lagoas já se prepara para participar do movimento “MS Contra Violência”. A ação, anunciada nesta quarta-feira (20), pelo comando geral do Corpo de Bombeiros, prevê vistorias em bares, restaurantes e lojas de conveniências em todo o Estado.
Na operação, as equipes de vistoria deverão verificar extintores, alvarás, detectores de fumaça, hidrantes, entre outros equipamentos de segurança exigidos na legislação vigente. O objetivo é, fazer valer a legislação, reduzir a probabilidade de incêndios e outros acidentes, como forma de colaborar para a redução de acidentes.
Conforme o capitão dos bombeiros, Sidney Antônio Muniz, em Três Lagoas, a operação está programada para iniciar nesta semana. A corporação ainda não sabe o número exato de estabelecimentos comerciais a serem vistoriados. A previsão é que o resultado seja divulgado até o fim de maio.
HOSPEDAGEM
A expectativa também que de não se encontrar o número de irregularidades encontradas na Operação Hospedagem, cujo alvo foram motéis, hotéis e similares do Município. A ação foi desencadeada no mês passado e o resultado foi preocupante: apenas um estabelecimento está totalmente regularizado e possui o certificado dos bombeiros, ele fica em Arapuá, Distrito.
Conforme o sargento Jairo de Oliveira, membro da equipe de vistorias, de janeiro à abril deste ano, o Corpo de Bombeiros já havia vistoriado 16 hotéis. Durante a operação outros 12 estabelecimentos do ramo de hotelaria foram vistoriados.
Porém, a grande maioria está irregular. “Pelo menos por enquanto todos estão irregulares. Em alguns casos, eles até possuem o projeto de prevenção, mas ainda falta o cumprimento de algumas exigências”, completou Oliveira.
Todos os estabelecimentos que apresentaram irregularidades receberam o laudo de exigências da corporação. Nestes casos eles tem um prazo de 30 dias, em média, para cumprirem as determinações.
Em Mato Grosso do Sul, foram fiscalizados 260 estabelecimentos. Destes cerca de 70% a 80% apresentavam irregularidades. Conforme levantamento do comando geral, as principais são extintores inoperantes, falta de sinalização de saída de emergência, e certificados de vistoria do Corpo de Bombeiros vencidos. (R.P)
