Veículos de Comunicação

Oportunidade

André aposta nas qualidades de Campo Grande na disputa para sediar Copa 2014

Também conta ponto a favor da capital sul-mato-grossense o apoio declarado de dois países vizinhos

Uma série de qualidades dá vantagem a Campo Grande na disputa por ser a capital a sediar, no Pantanal, a Copa do Mundo de 2014. A avaliação do governador André Puccinelli é que se forem considerados os requisitos técnicos, sem interferência política, a cidade será a escolhida. “Campo Grande tem mais mobilidade urbana, tem mais leitos de hotéis, tem topografia melhor, tem a maior parte do Pantanal. Tecnicamente, ninguém nos tira”, disse confiante, em entrevista num programa da Rede Globo.

Também conta ponto a favor da capital sul-mato-grossense o apoio declarado de dois países vizinhos: Paraguai e Bolívia. André acredita que antes do dia 31 de maio, quando a FIFA anunciará as 12 cidades que sediarão os jogos do Mundial no Brasil, somente seis das principais cidades brasileiras podem se considerar garantidas. Entre as demais, “ninguém, em sã consciência tem noção ou certeza de nada”, avalia o governador. Puccinelli, junto com o prefeito Nelson Trad Filho, liderou mobilizações para demonstrar à CBF e à FIFA que a Capital tem apoio popular, união entre as duas administrações, e estrutura (pronta ou projetada) para ser uma das subsedes.

“Falamos com todas as pessoas que possam ter influência em quem escolherá as cidades sedes, mas a principal vantagem é a mobilidade, a disponibilidade de hotéis, a topografia, o Pantanal”, acredita o governador. “Se não for isso, é critério político, é tapetão”.

A estimativa do governador é de que Campo Grande receba R$ 1,5 bilhão em investimentos no período preparatório para a Copa 2014, sendo que R$ 1 bilhão se refere a ações já programadas pelo governo e prefeitura. Além disso, ações privadas, como construção de hotéis, já estão sendo executadas, graças ao incentivo fiscal concedido pelas duas administrações. “Diversos investimentos que a Capital vai receber não dependem só de dinheiro captado com a vinda do Mundial. Tanto o governo quanto a prefeitura já tem investimentos programados. O restante vem com a Copa”, afirmou Puccinelli, que prevê Campo Grande tornando-se ainda maior “que a co-irmã Cuiabá”.

Não somente Campo Grande tem projetos de desenvolvimento. O governador destaca que o plano de expansão aeroportuária, também já programado, irá regionalizar Mato Grosso do Sul. O governo trabalha para conseguir a homologação de 16 aeródromos, dando a eles condição de verdadeiros aeroportos. Em Dourados, as obras estão sendo finalizadas. Em Três Lagoas, o processo já foi lançado. Na Capital, está prevista a homologação do aeroporto Santa Maria. Entre outras cidades, o plano de regionalização inclui ainda Naviraí, Nova Andradina, Chapadão do Sul e Paranaíba.