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?Dificilmente trabalho no Misto de novo?

Além de seu futuro, Dr. Joel falou sobre o Misto, Copa do Brasil, dinheiro

O doutor Joel Neves Peron que foi o médico do Misto no campeonato estadual voluntariamente, ou seja, sem remuneração conversou com a reportagem do Jornal do Povo sobre todos os temas que chamaram atenção da mídia e dos torcedores em 2009.

“Dentro de campo, em minha opinião, o time tecnicamente era melhor do que o do ano passado, porém não se pode menosprezar os problemas vividos extra campo. Esses problemas atingiram os atletas. Por mais que a comissão técnica tentasse minimizar os efeitos, dar uma maior atenção maior atletas, eles acabaram sendo atingidos”, confirmou.

COPA DO BRASIL

“Todo e qualquer time profissional almeja uma posição de destaque. O Misto até certo ponto conseguiu encarar a competição, mas não soube usufruir dela com seriedade. E foi isso que pesou no final de todo esse processo que levou a parte administrativa refletir na parte esportiva”, frisou Perón.

DINHEIRO

“Não posso julgar ou culpar ninguém. Mas na instituição existe um conselho fiscal e seus membros que já deveriam ter feito os devidos esclarecimentos. Se houve repasse do dinheiro por parte da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e não tem dinheiros nos cofres do clube, claro que tem alguém mentindo. O conselho fiscal já deveria ter se pronunciado porque houve tempo hábil para isso”, opinou.

JOGADORES

“Alguns atletas se desinteressaram antes mesmo do problema da Copa do Brasil. Casos do Rodrigo Goiano e do Itamar. E após a Copa, o Alexandre quis ir embora. Subiu na cabeça de alguns”.

MISTO NOVAMENTE ?

“Dificilmente trabalho no Misto de novo. Porque esse ano, trabalhar lá transpareceu que faço parte de um grupo desorganizado e não respeitado. Meu trabalho sempre foi voluntário e contei com o apoio de outros colegas médicos. Isso demonstra que a classe (médica) é participativa, não só com o trabalho profissional, mas também com patrocínio financeiro”, finalizou.