Veículos de Comunicação

Polícia

Las Vegas: Gaeco denuncia 20 pessoas por cinco crimes

Comandada pelo major da reserva da Polícia Militar, Sérgio Roberto Carvalho, a organização criminosa funcionava há três anos

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) concluiu o inquérito da Operação Las Vegas com a denúncia de 20 pessoas pela prática de cinco crimes à Justiça. Eles foram denunciados por falsidade ideológica, documentos falsos, prática de jogos de azar, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Além da denúncia, a promotora Jiskia Sandri Trentin, pediu a prisão preventiva de Marcelo da Silva Snea, 22 anos, que emrpestou o nome para a abertura de uma das empresas usadas pela quadrilha, a Marcelo Da Silva Sena – ME. Ele está foragido.

Comandada pelo major da reserva da Polícia Militar, Sérgio Roberto Carvalho, a organização criminosa funcionava há três anos na exploração de dois cassinos em Campo Grande. A Operação Las Vegas fechou o Caju e Mansão, que teriam braço na Bolívia. Eles também realizavam apostas pela internet com a venda de cartão e com prêmio de até R$ 450 mil.

Foram denunciados o major Carvalho, acusado de ser chefe do esquema, Nedina Pereira da Silva (gerente dos escritórios), Cláudia Pompeu de Carvalho (gerente do cassino Mansão ou Casarão, na Vila Planalto), Paula Jaqueline Lopes (gerente do Cassino Caju, no bairro São Francisco), Paulo Roberto Xavier (capitão da PM – gerente de logística e segurança da organização), Odilon Ferreira da Silva (auxiliar da gerente Nedina) e Marco Massaranduba (cabo da PM e teria a função de auxiliar do capitão Paulo Xavier), Samuel Ozório Júnior (gerente geral da organização), Marcos Aurélio de Freitas (responsável pela distribuição das máquinas nos pontos), Robson Ribeiro Motta (responsável pela distribuição de máquinas nos pontos), Marcel Rodrigo de Carvalho Simões (responsável pela montagem, inserção da programação dos jogos e pelo conserto das máquinas caça níqueis da organização), Maicon dos Anjos Mussi (auxiliar do Marcel), Diones Magalhães Silva (emprestou o nome para abertura de uma empresa utilizada pela organização, além de fazer serviço de rua, como contato com bancos e de ordem administrativa para a organização), Marcelo Pereira de Souza (contador da organização), Luiz Bernando da Silva Filho (responsável pela distribuição de máquinas em Campo Grande) e Andrey Galileu Cunha (teria sociedade com o chefe da organização criminosa no Cassino Caju), Luís Marcelo Villalba Campista (auxiliar de técnico de informática) e Marcelo Sena.

No dia 20 de maio deste ano, policiais comandados pelo Gaeco cumpriram 17 mandados de prisão e apreenderam R$ 77 mil em moeda nacional e US$ 17 mil. Foram apreendidas 97 máquinas caça-níqueis.

Conforme a conclusão da investigação, a quadrilha estava agindo há três anos em Campo Grande. Eles não se intimidaram com a Operação Xeque-Mate, desenvolvida pela Polícia Federal em junho de 2007, quando cinco organizações foram desarticuladas. Na época, major Carvalho e Andrey Galileu foram denunciados à Justiça por crimes semelhantes.