Veículos de Comunicação

Três Lagoas

População reclama da buzina do trem

O Jornal do Povo ouviu moradores e comerciantes dos cruzamentos das avenidas Filinto Muller e Rosário Congro


O trem que passa no centro de Três Lagoas não é um incômodo apenas por travar o trânsito durante alguns minutos. Ultimamente a população que vive nos arredores da malha ferroviária incomoda-se com a poluição sonora que o trem emite. Segundo moradores e comerciantes nos últimos três meses o som tornou-se insuportável.


O Jornal do Povo ouviu moradores e comerciantes dos cruzamentos das avenidas Filinto Muller e Rosário Congro.

“Há dias que a buzina do trem chega a soar umas 10 vezes. O som atrapalha quem mora aqui nas redondezas, quem trabalha e quem estuda. Aqui no hotel as pessoas reclamam do barulho. Os hóspedes sentem-se incomodados. Não seria fácil colocar uma cancela no local? Seria muito mais útil do que um Centro de Informações Turísticas que não funciona quase no meio dos trilhos”.
Halyson Fucks, 21 anos, proprietário de hotel

“O tempo gasto com manobras do trem, além de interditar o trânsito faz a sirene soar insistentemente mais vezes no dia. Isso atrapalha  a conversa com cliente e muito mais quando estou falando no telefone. A melhor solução é a retirada dos trilhos sair do papel, caso contrário, uma cancela seria suficiente”.
Éris Silveira, 42 anos, proprietário de locadora de vídeo

“Acho um abuso, os maquinistas esquecem a mão na buzina. Além disso, as manobras para carregar os vagões demoram, fica um vai e volta, tem vezes que levam de 15 a 20 minutos. Se do outro lado da linha houver uma emergência, com alguém precisando chegar no hospital, certamente a pessoa morre”.
Sérgio Augusto Ferreira, 46 anos, proprietário de conveniência

“Há alguns anos atrás, quando existia cancela e o fluxo ferroviário era menor, a buzina não incomodava. Agora isso acontece constantemente. Incomoda demais, a noite acordo com as buzinas. Uma guarita com um guarda que fechasse a cancela quando o trem se aproximasse seria a solução para a tranqüilidade de todos nós”.
Edson Carlos, 31 anos, encapador de fios e cabos de energia

“O barulho insistente desse trem não respeita a noite nem hora nenhuma. Tem uns maquinistas que são mais exagerados e esquecem a mão na buzina. Acordo várias vezes durante a noite assustada com a sirene”.
Antônia Branco de Almeida, 76 anos, aposentada