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Três Lagoas

Implantação do museu garantirá perpetuação da história no Município

Concessão do galpão para implantação do museu deve ser assinada hoje, durante audiência pública

Toda história é marcada pelo tempo, os vestígios são deixados na arquitetura, nos traços da cidade, na cultura de um povo e nos registros que perpetuam ao longo do tempo.

Hoje, com a chamada “Ajude a construir o museu, sinta-se parte dele”, a secretaria de Educação e Cultura de Três Lagoas espera realizar uma grande audiência pública. Depois de três reuniões a audiência para a implantação do museu em Três Lagoas acontece às 19h30, no anfiteatro da AEMS.


Com o objetivo de fazer um resgate e construir um espaço dinâmico, o museu será instalado no galpão da antiga estação ferroviária Noroeste do Brasil (NOB), próximo à Praça Ramez Tebet. De acordo com a diretora de Cultura, Vickie Vituri a concessão deve ser assinada durante a audiência.


Segundo a diretora a escolha do lugar partiu de dois princípios básicos, recuperar e preservar um espaço cheio de histórias. “A ferrovia é o coração de Três Lagoas, o desenvolvimento começou ali, é um lugar repleto de histórias que deve ser restaurado. Por que construiríamos outro lugar se este espaço já existe?

Hoje está abandonado, mas nossa intenção é recuperar e fazer do local um ponto de referência, queremos implantar o primeiro museu de Três Lagoas e não deixar que o espaço vire pó”, comentou.


O evento discutirá entre vários assuntos o caráter do museu que deve ser implantado em Três Lagoas, as medidas para garantir os recursos públicos para manutenção permanente e como a população pode contribuir na construção desta obra, além da definição do espaço físico.


A Secretaria de Educação e Cultura, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Fundação de Cultura do Estado (FCMS) tentam chamar a atenção da população para a importância do espaço no Município, a ideia vem sendo trabalhada há mais de dois anos e segundo a diretora de Cultura Vickie Vituri o objetivo é que o museu abra suas portas à visitação até 2010. “Nossa expectativa é ótima, a melhor possível, pois trabalhamos ostensivamente conscientizando a população da necessidade da participação para a construção de um espaço democrático”, comentou.

Para a diretora, para um museu ser bem sucedido ele precisa ser interativo, educativo e principalmente voltado para a comunidade. “Não pode ser apenas exposição, algo parado e morto.

É por isso que buscamos as idéias e participações. Nossa intenção é que a comunidade se sinta responsável pelo projeto, ela precisa estar no meio, expor opinião, pois são fundamentais no processo onde o projeto ambiciona contar a história da cidade”.


Vickie disse ainda que o público esperado é de aproximadamente 250 pessoas. “Espero que todos compareçam, trabalhamos massivamente e se todos vierem conseguiremos um bom resultado. É hora de discutir, opinar e sugerir, o momento de mostrar a união em prol da cultura. Não poderíamos deixar de consultar a comunidade para dar andamento ao projeto”, explicou.