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Três Lagoas

Cidade está livre da gripe A, garante secretária

O número de ligações para esclarecimentos é constante. Um celular 24 horas está disponível

Na manhã de ontem a secretária de Saúde, Elenir Neves, esteve no Grupo RCN para conceder uma entrevista à Concórdia Notícias, ela também conversou com a equipe do Jornal do Povo e falou sobre os supostos casos de Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”. Segundo Elenir, nenhuma das quatro pessoas que foram investigadas no Município tiveram algum tipo de sintoma.

“Nunca tivemos casos suspeitos. O que aconteceu foram alertas de pessoas oriundas de países que tinham casos. É valido lembrar que não se pode classificar como suspeito qualquer caso. Apenas pessoas que vem de países como Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Chile e Argentina podem ser classificados, já que a doença tem se alastrado nesses países”.

A secretária explicou ainda que quando um caso chega até a vigilância epidemiológica a pessoa fica em observação em seu próprio domicilio. “O individuo fica durante sete dias sendo observado, monitorado. Caso ele manifeste alguns dos sintomas durante esse dia é que poder ser feita a coleta de material (secreção da garganta), a partir daí é mandando para um laboratório em Campo Grande, e o resultado fica pronto em 72 horas. Nunca realizamos este procedimento, já que não tivemos casos suspeitos”, explicou.

 Os resultados de confirmação ou descarte dependem da análise laboratorial, que, em Mato Grosso do Sul, é feita pelo Instituto Adolf Lutz, Estado de São Paulo.

Um dos casos descartados foi de um senhor que esteve em um dos países em alerta e após a volta o filho apresentou alguns sintomas de gripe. “A vigilância epidemiológica é acionada para investigar. Neste caso, o senhor já tinha voltado há mais de 10 dias, e até então o filho não tinha apresentado sintomas. Por isso é importante que as pessoas nos procurem para esclarecer essas possíveis dúvidas”.

Elenir considera que no Brasil tudo está sob controle. “Se formos comparar com outros países, 99,6% dos casos que aconteceram no Brasil são considerados leves e 0,4% foram moderados, ou seja, não precisamos fazer alarde.”

A vigilância está percorrendo aeroporto e rodoviária para passar medidas de higiene e desinfecção, principalmente nas áreas de grandes aglomerações. “A vigilância epidemiológica já passou a orientar os hospitais e unidades de saúde para que eles suspeito, as medidas de isolamento, quando ela deve ser feita, entre outras informações. O hospital também tem uma área reservada de atendimento”.

Qualquer dúvida pode ser esclarecida nas unidades de saúde hospitalar e pronto atendimento. Há um celular disponível 24h e ainda o telefone da Secretaria de Saúde. As dúvidas podem ser tiradas pelo 3929-9951/9946 ou 8427-7940.