Durante a tarde de ontem, mais de mil alunos participaram do Festival de Quadrilhas que aconteceu na Escola Municipal Gentil Rodrigues Montalvão. O evento foi promovido pela Secretaria de Educação de Três Lagoas. Ao todo foram 15 Escolas Municipais, três Centros de Educação Infantil e uma participação especial da Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer (Sejuvel).
No local a tradição estava espalhada por toda parte, além da decoração típica, os alunos ainda tiveram um cardápio de encher os olhos. Pipoca, cachorro quente, suco, chocolate quente e bolo de fubá fizeram a alegria das crianças.
As apresentações tiveram limites de tempo. Cada turma tinha até 10 minutos para apresentar a dança, outra regra era a quantidade de casais, que poderia ser no máximo de 12. Ao final de cada apresentação a turmas recebia um troféu de participação.
Para o secretário de Educação, Mário Grespan, a iniciativa auxilia na interação das turmas. “Teve uma época em que era tradição a reunião de todas as escolas para comemorar a festa julina, aos poucos foi se deixando de lado. Alguns anos atrás não aconteceram manifestações e as escolas foram deixando de lado, se isolando, cada uma comemorando de sua própria maneira. Então, resolvemos resgatar esta cultura, pois é uma festa tradicional, queremos revitalizar e integrar novamente a nossa cultura. Hoje é um dia para conversar, festejar e ter mais alegria”, comentou.
Presente no evento, o vereador, Jurandir Viana (Nuna), considera a ação importante. “É uma maneira de integrar escolas e alunos. Fazer festa juntos ajuda na cooperação. Eu também participei da montagem de eventos como este”.
Além das escolas da cidade, as Escolas Municipais do Campo (EMC) também participaram. Segundo a diretora da Escola Municipal de Educação no Campo Elmar Garcia Lato Bastista, Eulália Maria Silva, o momento é especial. “Nós que viemos de longe estamos empolgados com a participação. A interação, e a educação estão aliadas em momentos como estes. Aqui nossas crianças aprendem a respeitar os limites e os colegas, para nós que saímos do campo essa rotina é importante para o desenvolvimento, não apenas ficar naquele mundinho fechado”.
