O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, teve queda de 0,23% na primeira leitura de julho, conforme informações divulgadas hoje (9) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo do verificado no mesmo período do mês anterior, quando houve alta de 0,29%. No ano, o índice acumula redução de 1,47% e nos últimos 12 meses, queda de 0,47%.
O movimento foi influenciado pelos preços por atacado, cuja taxa ficou em –0,48%, depois de registrar alta de 0,14% um mês antes. Os bens finais apresentaram estabilidade (de 0,35% para 0,34%); os bens intermediários tiveram queda mais forte (de –0,33% para –1,25%), com a contribuição dos combustíveis e lubrificantes para a produção (de 1,15% para –5,98%); e as matérias-primas brutas reverteram a alta do mês passado (0,62%) registrando queda de 0,35% neste levantamento, com influência da soja (de 2,22% para –1,44%), do café (de 2,74% para –5,34%) e da laranja (de 3,43% para –11,96%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,07% para 0,12%. Apenas os alimentos registraram alta na taxa (de -0,53% para 0,14%), pressionados por frutas (de –6,47% para –0,49%), aves e ovos (de –1,37% para 2,04%) e adoçantes (de –1,50% para 3,33%). O índice relativo aos demais grupos teve queda entre os dois levantamentos: despesas diversas (de 1,36% para 0,13%), habitação (de 0,28% para 0,12%), saúde e cuidados pessoais (de 0,34% para 0,20%), vestuário (de 0,96% para 0,66%), educação, leitura e recreação (de –0,06% para –0,10%) e transportes (de –0,04% para –0,07%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) reduziu o ritmo de alta do primeiro decêndio de junho (1,76%) e subiu 0,49% nesta leitura. Os preços de materiais, equipamentos e serviços tiveram elevação de 0,17% depois de caírem 0,23%. Já o índice que representa o custo da mão de obra passou de 4,05% para 0,83% nesta prévia.
Para calcular a primeira prévia do IGP-M de julho, foram coletados preços no período entre 21 e 30 de junho.
