Um jovem de 21 anos teve de ter a perna esquerda amputada após se envolver em um acidente de trabalho, em uma propriedade rural situada próximo ao Distrito de Garcias. De acordo com informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o fato aconteceu por volta das 9 horas de sexta-feira (10), quando Fernando da Silva Freitas, 21 anos, se acidentou enquanto trabalhava em um trator.
Por conta da gravidade do acidente, o primeiro atendimento médico aconteceu na estrada, a caminho para Três Lagoas. Enquanto a equipe de resgate do SAMU seguia para a fazenda, o jovem era transportado na carroceria de uma caminhonete até que os dois se encontrassem – o que aconteceu na altura do km 42 da BR-262, que liga Três Lagoas a Água Clara.
Uma enfermeira que compunha a equipe médica conta que Freitas estava acompanhado do pai na carroceria do veículo. O rapaz estava consciente, no entanto, sentia muita dor.
Conforme o SAMU, Freitas sofreu fratura exposta, laceração muscular e rompimento do tendão da perna esquerda, a cerca de dez centímetros a cima do tornozelo, tendo o pé preso ao resto do corpo apenas pela pele. Ele foi encaminhado às pressas para o centro cirúrgico do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, onde um ortopedista de plantão já o aguardava. No entanto, devido a gravidade dos ferimentos, a perna teve de ser amputada abaixo do joelho.
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A enfermeira não soube informar ao certo o motivo do acidente. Ela conta que, o pai estava muito agitado e conseguiu dizer apenas que uma peça do trator teria caído sobre a perna do rapaz.
A equipe de reportagem entrou em contato com o médico que atendeu Freitas, porém ele informou que não poderia comentar o caso sem o consentimento da família. Até o início da tarde de ontem (13), o jovem permanecia internado e, de acordo com informações do hospital, o quadro clínico dele é estável.
ACIDENTES
Conforme estatísticas do SAMU, são poucos os acidentes de trabalho atendidos pelas equipes de resgate em Três Lagoas: média de um caso por mês. No entanto, a equipe lembra que, em alguns casos, a empresa já conta com equipes próprias de resgate. Já em outros, o atendimento e encaminhamento ao hospital é feito por colegas de trabalho ou pelo empregador.
