Desde a década de 80, Três Lagoas é apontada como referência quando o assunto é transplante de córneas. A primeira cirurgia no Estado aconteceu no dia 22 de dezembro de 1986, como conta o oftalmologista, Marco Antonio Bonini. “Em 1983 fundamos o Banco de Olhos de Três Lagoas, e em 1986 já estávamos realizando a primeira cirurgia”. Quem necessita costuma ficar no máximo 30 dias na fila à espera do órgão.
Bonini lembra que naquela ocasião existia a Associação do Banco de Olhos. “Os bancos tinham diretor, médicos e pessoas que ajudavam na administração, mas que não era especializada para conseguir doadores. De alguns anos para cá isso mudou. Com o surgimento da Central de Transplantes, que está localizada na Capital, o trabalho foi simplificado e hoje temos uma equipe exclusiva para atender todo o Estado”.
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A Central de Transplantes é um órgão fiscalizado pelo Governo Federal, Ministérios da Saúde e Vigilância Sanitária. Profissionais capacitados trabalham para manter o banco de doações sempre cheio. Por isso não há filas de espera.
“Hoje se uma pessoa precisa fazer um transplante ela fica no máximo até 30 dias esperando. Ela deve procurar um médico habilitado para realizar o transplante. Em Três Lagoas as inscrições são feitas no Instituto de Olhos, e após isso a pessoa entra na fila de espera do Estado. Tudo é muito rápido, enquanto a pessoa faz os exames pré operatórios a córnea vai sendo providenciada”.
