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Aliança de Delcídio com Zeca do PT é necessária para unir o partido

A primeira e talvez a principal divergência estava na escolha do nome para presidente regional do PT

Na avaliação da política estadual e as perspectivas de alianças para as eleições de outubro de 2010, o senador Delcídio do Amaral foi taxativo: “fiquei muito tempo sem conversar com o Zeca do PT. Nossas divergências estavam prejudicando o partido”, observou. Por essa razão, Delcídio anunciou que “foram afastadas essas divergências” e o PT terá candidato próprio para governador e para o Senado.

A primeira e talvez a principal divergência estava na escolha do nome para presidente regional do PT. “O Zeca me deu carta branca para escolha do presidente estadual do PT. Em pouco mais de duas semanas, estaremos anunciando o nome de consenso” para as eleições do Diretório Estadual, agendadas para o dia 22 de agosto.

“O PT está fazendo de tudo para firmar alianças na maioria dos Estados, incluindo Mato Grosso do Sul”, comentou. Mas no MS, “as coisas ainda não estão definidas sob o ponto de vista das alianças”, reconheceu.

O governador André Puccinelli trabalha “para manter as alianças com os partidos que sempre o apoiaram”, observou. “O PT também trabalha na mesma direção, mantendo os partidos aliados e trazendo de volta os que deram sustentação ao governo do Zeca do PT”, comentou. “Temos que trabalhar unidos, porque uma divisão dentro do PT só nos prejudica”, completou. Por essa razão, “temos que tratar esta porcelana com carinho, para não quebrar de novo”, comparou.

Estas alianças também irão influenciar na definição dos candidatos ao Senado para o preenchimento das duas cadeiras a que o Estado tem direito.