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Três Lagoas

Petrobras avalia possibilidade de retomada da UFN 3

UFN 3 pode se tornar uma das fábricas mais modernas, segundo diretor da Petrobras

Petrobras avalia possibilidade de retomada da UFN 3 - Arquivo/JPNews
Petrobras avalia possibilidade de retomada da UFN 3 - Arquivo/JPNews

A Petrobras pretende terminar ainda neste mês estudo de viabilidade econômica para a retomada da unidade industrial de fertilizantes nitrogenados do Paraná (Ansa), o que deverá marcar a reentrada da companhia no segmento, segundo informou o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

A fábrica do Paraná tem capacidade de produção de 1.975 toneladas por dia de ureia e 1.303 toneladas por dia de amônia. “Esse passo, embora pareça pequeno, é muito importante porque ele representa a reentrada da Petrobras na fabricação de fertilizantes”, disse Prates.

Outra fábrica que chegou a ser colocada à venda, mas pode voltar ao plano de investimentos da Petrobras é a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-3), em Três Lagoas.

A Petrobras avalia no momento a possibilidade de retomar as obras da UFN 3, paralisadas em dezembro de 2014, após a estatal romper o contrato com o Consórcio UFN 3. Segundo o diretor executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, a companhia está avaliando cronograma e viabilidade econômica.

O diretor destacou a UFN 3 está com sua construção 80% completa. A unidade, destacou o executivo, fica muito próxima ao gasoduto Brasil-Bolívia, o que seria importante para viabilizar a matéria-prima.  “É uma fábrica mais moderna, com um rendimento de produção de ureia muito maior do que o das plantas atuais. Acreditamos muito no potencial de retomada das obras”, disse o diretor da Petrobras.

Após crise de abastecimento gerada com a guerra na Ucrânia, o presidente da Petrobras destacou que investimento em fertilizantes ganhou importância estratégica para o Brasil e para a companhia. “A gente se viu bastante vulnerável em relação a esse insumo importante para a nossa produção agrícola. Nós temos competitividade, temos condição de buscar novas oportunidades, outras fábricas de fertilizantes baseadas no gás também estão sendo analisadas”, destacou, ressaltando que, a retomada de investimentos em fertilizantes será feita com muita consciência e certeza de que é um negócio estratégico, principalmente na transição energética.

Confira a reportagem abaixo: