Uma média de seis a oito pessoas deverá prestar depoimento ao delegado Alberto César Batista Vieira, recém lotado na Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), sobre o caso de um estupro de uma criança de dez anos em Três Lagoas.
De acordo com o delegado Juvenal Floriano Martins, até então responsável pelo caso, o inquérito instaurado por ele já foi encaminhado ao novo delegado, que nesta semana deverá iniciar o processo de oitivas.
Entre as testemunhas que deverão prestar depoimento, estão: a vítima, familiares, vigilantes do ex-alojamento das empresas Votorantim Celulose e Papel (VCP) e International Paper (IP), policiais militares e conselheiros tutelares que atenderam a ocorrência.
No entanto, o delegado explica que, ao contrário do divulgado por testemunhas na época, a criança não foi violentada nos alojamentos, mas sim na estrada vicinal que dá acesso a MS 395, popularmente conhecida como estrada do porto de areia. “Um dia após o crime, encarregados da segurança do alojamento nos procuraram para informar que os vigias não registraram a entrada de pessoas durante o horário do crime. Já no decorrer da semana, conseguimos apurar que o crime ocorreu naquela estrada”, explicou.
