Isolamento do hospital recebeu 6 com suspeita de gripe

O Hospital Municipal Nossa Senhora Auxiliadora recebeu durante as três semanas de atendimento na área de isolamento seis pessoas com suspeitas de terem contraído o vírus Influenza A- H1N1, popularmente conhecida como Gripe Suína. Na manhã desta segunda-feira (3), a secretária de Saúde, Elenir Neves, confirmou um óbito que pode ter sido causado pela gripe.

Das pessoas que passaram pelo isolamento, três eram mulheres, com idades de 21,33 e 41 anos. Dois eram homens, um com 30 e outro com 34 anos. A sexta paciente era Ana Paula Elias Guinda, 24 anos, que ficou internada durante nove dias e faleceu na segunda-feira. Até o fechamento desta edição, um garoto de 11 anos, que estava isolado com suspeitas de gripe foi transferido para a pediatria e teve as suspeitas descartadas. No momento não há nenhum paciente na ala de isolamento.

De acordo com o diretor técnico do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, José Carlos de Rezende Pereira, o hospital segue a determinação da comissão permanente da Secretaria de Saúde. “Antes da comissão recebíamos muitos pacientes contaminados pela gripe comum. Agora somente aqueles que estão dentro dos critérios indicados pelo Ministério da Saúde são encaminhados. É necessário um exame clínico, e o protocolo é seguido à risca”, explica o diretor.

Segundo ele, os critérios para o encaminhamento ao leito de isolamento são febre acima de 38º, confusão mental, e falta de ar. “Não queremos que a população faça uma auto avaliação. Quando se trata de febre acima de 38º, falta de ar aliada aos sintomas da gripe comum, ou seja, todos estes sintomas juntos, encaminhamos a pessoa a área de isolamento. Ma se ela está com tosse, coriza, febre baixa e dores no corpo, ela é observada em casa”.

O médico explica ainda que quando o paciente entra na ala de isolamento o tempo de sua permanência é indeterminado e depende de como o paciente reage ao tratamento. “O paciente fica no hospital o tempo necessário para sua melhora. Se ele fica bom, encaminhamos para fazer o acompanhamento em casa, se piora vai para o CTI. Não é possível determinar o tempo que eles ficam nessa área de isolamento, pois cada doente tem seu tempo”.