Mais duas pessoas foram presas no início da tarde de ontem (7), em continuação à Operação Refém, desencadeada no dia 29 de junho, em ação conjunta entre policiais civis e militares. Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 11h20, investigadores da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) receberam a informação de que em uma residência do bairro Guanabara estariam duas mulheres entregando uma bolsa para a esposa de Fernando Landim da Silva, 20 anos.
A equipe foi até o local citado na denúncia – casa de Landim, situada na rua Manoel Antonio Jeremias – e flagraram o acusado em frente à residência, a princípio fumando um cigarro de maconha. No interior da residência, os policiais civis encontraram mais uma porção de maconha (a quantidade não foi informada) e um revólver da marca Taurus, calibre 38, com numeração raspada. A arma de fogo estava dentro de uma bolsa, onde também foram encontradas seis munições do mesmo calibre.
Aos policiais, a esposa de Landim teria dito que a arma havia sido deixada na residência pela esposa e pela sogra de Fernando Nunes Ferreira, 21 anos, conhecido por “Zé Macaco”.
Os policiais foram até a residência do segundo acusado e teriam descoberto que, na noite do dia anterior (6), por volta das 19 horas, Landim teria ido à casa de Zé Macaco e pedido para que ele guardasse a arma. O segundo suspeito aceitou, no entanto, na manhã de sexta-feira, a sogra dele ficou sabendo da existência da arma e resolveu entregá-la “ao legítimo dono”, como consta no boletim de ocorrência registrado.
OPERAÇÃO REFÉM
Ainda segundo informações da Polícia Civil, Landim foi apontado como o responsável por guardar as armas utilizadas pela quadrinha conhecida como “Mi” , presa pela acusação de prática de roubos seguidos de cárcere privado em Três Lagoas. A polícia investiga a hipótese de que a arma apreendida pelos policiais tenha sido utilizada em uma das tentativas de homicídio solucionadas com a prisão dos suspeitos.
A Operação Refém foi desencadeada na manhã do dia 29 e envolveu em torno de 40 policiais militares e civis. Na época, 13 pessoas foram presas. Após o encerramento da operação, três adolescentes foram liberados. Agora, com a prisão dos dois suspeitos, o número de envolvidos volta a aumentar: são 12 presos pela polícia até o momento.
Fernando Landim e Fernando Nunes foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia onde foram autuados por posse ilegal de armas. A autuação foi realizada pelo delegado Ailton Pereira, coordenador da DIG.
