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Homem preso no assalto à Unicred é acusado de homicídio

A arma do crime estaria em posse dos outros integrantes que conseguiram fugir

José Augusto dos Santos Silva, conhecido como “Ratinho”,  21 anos, preso acusado de ter participado do roubo à agência da Unicred, registrado na sexta-feira (7), também é suspeito de homicídio.

Segundo o delegado Ailton Pereira de Freiras, coordenador da Delegacia de Investigações Gerais, Ratinho teria matado Manoel Alves de Souza, conhecido como “Secarão”, 31 anos, no fim do mês passado.

“Desde a época do crime, já tínhamos suspeitas de que ele [Ratinho] seria o autor. Após a prisão, Ratinho chegou a negar o crime. No entanto, neste início de semana, ele acabou confessando”.

O crime aconteceu na madrugada do dia 27 de junho, na avenida Antonio Trajano dos Santos, próximo ao Comercial Esporte Clube. À polícia, Ratinho teria confessado o crime. Ele explicou que os dois estavam em um evento no clube quando se desentenderam no banheiro. “A princípio seria por motivo de drogas. O autor e a vítima estariam usando drogas juntos quando se desentenderam. Eles chegaram a brigar ainda dentro do estabelecimento. Quando a vítima saiu do clube, Ratinho já o aguardava do lado de fora armado”, completou Ailton.

Ainda conforme a versão do acusado, já na avenida, os dois teriam iniciado nova briga. Ratinho conseguiu jogar Souza no chão. Neste momento, com a vítima caída, ele teria efetuado dois disparos. Mesmo baleada, a vítima tentou levantar, quando foi novamente alvejado. Segundo a Polícia Civil, Manoel de Souza foi morto com três tiros, um pegou no braço, de raspão, outro na boca e outro na perna direita.

Ratinho foi preso no início da tarde de sexta-feira (7) após uma longa perseguição policial que só chegou próximo ao Balneário “Miguel Jorge Tabox”. Ele conduzia o veículo EcoSport tomado de assalto durante a fuga da agência bancária. O comparsa dele conseguiu fugir pela mata, assim como outros dois integrantes da quadrilha.

Os bandidos fugiram levando mais de R$ 31 mil em dinheiro e R$ 6,3 mil em lâminas de cheques. A operação contou com a participação de cerca de 15 policiais civis e militares.

Por enquanto, a polícia também não tem pistas destes acusados. A arma do crime de homicídio também teria sido utilizada no assalto à agência e, segundo o suspeito, estaria em poder dos outros comparsas.