Primeira vítima de latrocínio foi um mototaxista

Um dia após as comemorações do Ano Novo, em 2003, Marcos Antonio, quando tinha 29 anos e seu comparsa Francis Fabrício Rodrigues, que tinha 20 anos, combinaram assaltar e matar o mototaxista Antônio Carlos Teixeira de Paula. A vítima foi rendida por volta das 21h00, quando quando trabalhava em Selvíria com sua moto Honda CG-125, placa BKY-31222, de Ilha Solteira (SP). A roubo e execução desta vítima foi apenas uma estratégia para tentarem despistar a polícia no crime que seria praticado contra idosa, dois meses depois.
Marcos Antonio telefonou para o mototaxista, solicitando que ele fizesse uma corrida até Ilha Solteira. No percurso, nas imediações do posto fiscal (Fazenda da UNESP), quando estava na garupa da moto, o criminoso jogou seu boné no chão, pedindo para o Antonio Carlos parar o veículo. Logo em seguida, Marcos utilizou um cordão, passando no pescoço da vítima, imobilizando-a.
Foi nesse momento que apareceu Francis Fabrício, conforme, que se encontrava escondido em matagal próximo à rodovia, conforme havia sido previamente combinado. Com rosto coberto com capuz, ele apontou a arma, exigindo que o mototaxista tirasse o colete de identificação, o que foi feito, sendo que a vítima chegou a afirmar que não reagiria ao assalto. Logo em seguida, Marco pegou a arma da mão do seu comparsa, disparando vários tiros na cabeça de Antonio, provocando sua morte no local.
Antes de fugirem, a dupla de criminosos chegou a arrastar o corpo da vítima para o interior da fazenda da UNESP, onde esconderam sob arbustos, ocultando o cadáver. Ele roubaram apenas R$ 30 da vítima, um cartão bancário e a identificação de mototaxista. A finalidade era uma só: deixar os referidos documentos no local do outro latrocínio que seria praticado dois meses depois, com o objetivo de confundir a polícia, pois a idéia era fazer com que o mototaxista figurasse como autor. A moto da vítima, avaliada em cerca de R$ 2,3 mil foi desmontada e as peças foram vendidas.