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Acusada de homicídio permanece na 1ª DP

A mulher será indiciada pelo crime de homicídio consumado

Luiza Fialho, 45 anos, acusada de matar o ex-marido Valdir Aguirre, 60 anos, permanece na carceragem da 1ª Delegacia de Polícia aguardando transferência para algum presídio da região.

De acordo com o delegado Juvenal Laurentino Martins, a mulher será indiciada pelo crime de homicídio consumado, já que Aguirre veio a óbito após dois dias internado em estado grave no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.

“Ela foi presa em flagrante, mas, como à polícia, ela nega o crime, estamos reunindo provas materiais junto aos laudos periciais para a conclusão do inquérito”, explicou.

Entre as provas, o delegado deverá solicitar o exame de DNA para comparar o sangue da vítima com o encontrado nas roupas da acusada. Além disso, ele também aguarda o resultado dos materiais coletados no local do crime, como a arma utilizada: uma faca, também apreendida no dia.

O crime de Aguirre chocou a população. O comerciante foi morto enquanto dormia, na residência dele – situada na rua Domingos Rímoli, bairro Jardim Mirassol –  por volta da 0h40 de segunda-feira (10). Luiza teria entrado na casa e dado uma facada na barriga da vítima.

Quando os policiais militares, chamados para atender a ocorrência, chegaram ao local encontraram a vítima ensangüentada e com parte das vísceras expostas. O comerciante foi socorrido às pressas ao hospital, porém não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia.

Embora bastante ferido, Aguirre apontou Luiza como autora do crime. Segundo ele, os dois haviam se separado há cerca de dois anos, porém ela ainda não aceitava o fim do relacionamento. Informações extra-oficiais apontam que a mulher conseguiu entrar na casa por conta do costume do idoso em dormir com as portas abertas.

A suspeita foi presa próximo a uma chácara abandonada existente naquela região. À Imprensa, Luiza teria confessado o crime, mas, ao ser ouvida pelo delegado responsável pelo caso, negou tudo.