Estados tomam medidas para proteger gestantes

No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde montou o serviço “disque-gestante”, que até o dia 6, já havia recebido mais de 2,4 mil ligações. Além disso, até mesmo o pré-natal já estava sendo realizado nas residências e a orientação foi de que todas as gestantes fossem dispensadas do trabalho, ou remanejadas para funções sem contato com o público externo. Naquele Estado, 258 grávidas apresentaram sintomas da Influenza A (H1N1).

Na capital paranaense, desde o dia 21, todas as gestantes foram afastadas de atividades profissionais e estudantis. O retorno está previsto apenas para o dia 5 de setembro. No Paraná foram registrados 1.851 casos confirmados da doença. Deste total, 96 são de gestantes – uma delas morreu.

Em Mato Grosso do Sul, até o início desta semana, a Câmara Municipal de Campo Grande, a Prefeitura de São Gabriel do Oeste (com um caso confirmado e oito suspeitos), Assembléia Legislativa e o Tribunal de Justiça, na Capital, já dispensaram as gestantes. Além disso, as grávidas também foram orientadas a não participarem de eventos públicos por 30 dias.

Em Três Lagoas, por enquanto não há medidas especificas para os casos das gestantes. De acordo com a Angelina Zuque, coordenadora de Vigilância em Saúde, até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde vem trabalhando com a orientação. “As ações de prevenção vem sendo nosso maior foco, higienização, a lavagem das mãos é fundamental e segue também a orientação é que as pessoas com sintomas da gripe não compareçam ao trabalho”.

Angelina explicou que, até a tarde de sexta-feira (21), Três Lagoas não tinha casos de pessoas suspeitas em fase de gestação. De acordo com ela, o risco [para gestantes] é maior, principalmente no final da gravidez, segundo o Ministério da Saúde.

As orientações também estão sendo enfatizadas na Clínica da Mulher. A coordenadora da instituição, Elaine Cristina Ferrari Furio, explicou que, os profissionais estão orientando as gestantes a, em casos de sintomas de gripe, recorrerem direto ao hospital.

O atendimento na Clínica segue normalmente, com exceção aos casos de gravidez de alto risco, em que o médico responsável teve de ser temporariamente afastado por apresentar sintomas de gripe.

Atualmente, a Clínica da Mulher acompanha uma média de 200 gestantes três-lagoenses. Na entrada da unidade de saúde, um cartaz sobre a Influenza A (H1N1) já foi fixado para informar mulheres e gestantes.