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Entenda como foi a operação que prendeu 25

Segundo Vitor, a operação em si encerrou, mas o trabalho de investigação estaria apenas começando

A operação conjunta teve início por volta das 14h30 de terça-feira (1º), quando os serviços de inteligências da Polícia Civil e PM receberam a denúncia de que em um imóvel situado na rua Manoel de Oliveira Gomes, bairro Vila Haro, estaria acontecendo uma festa com a presença de pessoas supostamente ligadas ao crime.

Em menos de meia hora, as duas corporações já havia mobilizado todo o efetivo disponível para invadir o estabelecimento. A integração foi destacada pelo comandante da PM, tenente-coronel Washington Geraldo de Oliveira. “Todos estiveram unidos nesta operação, como já estivemos em outras e estaremos no futuro”. A ação efetiva da polícia teve início às 15 horas. Uma média de 25 policiais cercou o local e rendeu todos os convidados. Não houve reação. “Eles estavam em um momento de distração, desarmados, não tiveram como reagir”, completou Vitor.

A 3ª DP foi transformada em “base” da operação e recebeu todos os detidos foram encaminhados para lá. Por segurança, a rua em frente a delegacia foi interditada e o trânsito, interrompido até às 3 horas de ontem (2), quando a operação encerrou por completo.

Na base, seis delegados e escrivães foram mobilizados para colher o depoimento de todos os suspeitos. Conforme os detidos eram ouvidos e autuados, equipes da PM já faziam a transferência deles para a Penitenciária de Segurança Média. Ao todo, foram oito viagens até a unidade penal.

Neste ponto, o delegado Ailton enalteceu o apoio do Poder Judiciário. “O Dr. Renato [Antônio Renato de Liberali] era o juiz plantonista. Atendendo ao nosso pedido, ele foi à noite ao Fórum para expedir as autorizações de transferências”. A operação também contou com o apoio do Ministério Público Estadual (MPE) e Conselho Tutelar.

Segundo Vitor, a operação em si encerrou, mas o trabalho de investigação estaria apenas começando. Além do crime de homicídio já solucionado, a Polícia Civil, por meio da DIG, deverá investigar se há ligação entre os suspeitos com os últimos roubos registrados na Cidade. “Um dos roubos está quase solucionado. Mas ainda não podemos dar detalhes. Todos os crimes serão investigados. Nada será descartado”.

Também será investigado o atentado registrado contra um policial militar que teve a casa baleada no início da tarde desta segunda-feira (31). A polícia já tem o nome de um suspeito – preso na operação -, mas, de acordo com o subcomandante da PM, ainda é prematuro afirmar a participação dele.