Veículos de Comunicação

4

MS tem o melhor agosto desde 2004 em geração de empregos

Os números mostram ainda que o resultado é o segundo melhor entre os meses de agosto

O balanço do mês de agosto, realizado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que Mato Grosso do Sul apresentou saldo positivo na geração de empregos no oitavo mês de 2009. Segundo os dados do Caged, foram gerados 1.887 postos de trabalho formal no Estado, um acréscimo de 0,49% em relação ao mês anterior. Os números mostram ainda que o resultado é o segundo melhor entre os meses de agosto, desde 2004 – quando foram gerados 2.975 empregos.

De acordo com o coordenador do Observatório do Trabalho, Conrado Pires de Castro, da Fundação Estadual do Trabalho (Funtrab), em termos relativos, o percentual de incremento no estoque de empregos criados em Mato Grosso do Sul está entre os cinco melhores do País. De janeiro a agosto, o Estado gerou 14.646 postos de trabalho formal, o que significa um crescimento de 3,95%.

Entre os setores que mais retiveram postos, ou seja, aqueles que contrataram mais do que demitiram, o destaque é para o setor de serviços que apresentou saldo de 740 empregos. Em segundo lugar está o setor da agropecuária, com saldo de 654; seguido do setor de comércio, com 474 postos de trabalho gerados. Dentro deste último setor, o maior responsável pelo alto índice de contratações é o comércio varejista, que acumulou 450 dos novos postos criados.

Mesmo entre os setores que encerraram agosto com índices negativos, o coordenador Conrado aponta características que devem ser observadas no quadro histórico do Caged. Como no caso do setor da indústria de transformação, que apresentou saldo de -72. Este setor engloba a indústria de alimentos e bebidas que é o que mais contrata novos trabalhadores – o saldo anual é de 4.282 postos. “O setor de alimentos e bebidas lidera com larga folga o ranking dos que mais contratam empregados no Estado”, ressalta.

No caso da construção civil, o saldo apresentado em agosto foi de -14. Conrado mostra que o quadro é, sem sombra de dúvidas, muito melhor do que o apresentado no mês de abril – quando o índice negativo foi de -524. “De lá para cá, os números mostram uma melhoria do setor que tem uma alta rotatividade de empregados, que vão sendo demitidos de acordo com as finalizações de cada obra”, explica. Desde o mês de maio o setor vem apresentando melhoras no quadro, passando de -263 para -138 em junho, -62 em julho e agora com -14. “A tendência é ser mantido o ritmo de contratações na construção civil e logo apresentar um saldo positivo no Estado, com as novas frentes que vêm sendo abertas”, observa o coordenador.