O carroceiro Arão Ribeiro da Silva, que chegou a ficar preso durante 14 meses, acusado de matar com três tiros Aparecido Acunha, foi absolvido das acusações pela Tribunal do Júri. O julgamento ocorreu essa semana e por 4 x 2 o réu foi inocentado das acusações , alegando que agiu em legítima defesa.
Aparecido foi morto com três tiros disparados por Arão, no dia 12 de julho de 2007, por volta das 20h30min, na Rua dos Papagaios, 1.540, Vila São João.
De acordo com os advogados Luis Eduardo Congro e Gilmar Garcia Tosta, responsáveis pela defesa do acusado, no dia dos fatos, quatro horas antes, o irmão da vítima chegou a alertar o carroceiro que era para ele ter cuidado porque seu irmão iria “acertar as contas com ele”.
Preocupado com a ameaça, Arão foi até sua casa pegar o revólver, temendo ser morto. Já era noite, quando o carroceiro retornava para sua casa e acabou sendo surpreendido por Aparecido, que residia na mesma rua. Assim que a vítima se aproximou da carroça, Arão temendo que ela estivesse armada, sacou sua arma e efetuou os disparos.
Foi essa justificativa que convenceu a maioria dos jurados a inocentar o réu das acusações. Arão chegou a ficar preso entre julho de 2007 a agosto de 2008. Durante esse período os advogados chegaram a tentar sua liberdade com seis recursos, sendo que somente quando o processo foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça, o réu conseguiu ser solto.
