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Três Lagoas

Professores se reúnem em curso de formação sindical

O professor doutor, Helder Molina, foi responsável pela palestra para mais de 100 professores

Mais de 100 professores participaram ontem do Curso Básico Sobre História, Organização e Estrutura Sindical. Os novos membros sindicais são representantes de escolas Estaduais e Municipais, e serão elo entre sindicato e escolas até setembro de 2010.

De acordo com a diretora do departamento de divulgação à imprensa, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted), Cidolina de Fátima da Silva, o curso servirá de base na luta política em defesa das questões educacionais. “Aqui eles ficarão a par do que é um sindicato, como ser um bom articulador, como conquistar mais pessoas para o movimento, enfim, trazer reforço ao movimento”.

Para o representante da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Roberto Magno Boratelli, o curso não contribui para a união de forças entre sindicato e escolas. “Essa é uma oportunidade de participar de um curso de formação. Quando o professor está apenas em sala de aula não está tão ligado às questões sindicais. Através de cursos como estes conseguimos direcionar qual o verdadeiro papel do sindicato. Sem a participação das bases não evoluímos. Só conseguimos uma mobilização quando a base está consciente de seu papel e de todos os direitos.

Precisamos abrir e ampliar a visão. Hoje a rede estadual tem o terceiro maior salário do país e muitas vezes é difícil conseguir uma mobilização. Muitos não tem noção da força que a base tem”.

Cidolina comenta que ao longo dos anos a classe teve grandes avanços. “Hoje temos um piso salarial. Recebemos pela hora atividade. Mas, a nossa luta principal é reduzir o número de alunos nas salas de aula para conseguir mais qualidade na educação. Hoje lutamos para que o máximo em sala do Ensino Médio seja de 35 alunos, Ensino Fundamental, 25, Pré-escolar, 15 e Centros de Educação Infantil, 5 a 10,  por professor”, disse.

Ela acrescenta ainda a conquista da inclusão social e educacional. “Tem que existir inclusão. Sabemos que para isso toda estrutura tem que ser mudada e também cursos de capacitação. O ideal seria que cada turma tivesse uma monitora, para que todos fossem atendidos. Mas, por si, a inclusão é uma vitória”.