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Chilena CMPC compra ativos da Fibria

O negócio, de US$ 1,43 bilhão mas sujeito a ajustes, envolve uma fábrica de 450 mil toneladas de celulose por ano

A venda da fábrica de Guaíba e seu projeto de expansão industrial no Rio Grande do Sul pela Fibria, a empresa resultante da união entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), dará à chilena CMPC a chance de em cinco anos tornar-se o segundo maior grupo mundial de produção de celulose, atrás apenas da própria Fibria.

O negócio, de US$ 1,43 bilhão mas sujeito a ajustes, envolve uma fábrica de 450 mil toneladas de celulose por ano, uma linha de produção de papel de 60 mil toneladas por ano, terrenos de 212 mil hectares, incluindo arrendamento, além das licenças para a implantação de uma linha adicional de produção de celulose de 1,3 milhão de toneladas. A CMPC tem 90 dias para negociar com exclusividade o ativo. Com a venda, a Fibria reduz sua capacidade de produção de 5,8 milhões para 5,3 milhões de toneladas.