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Três Lagoas

Contorno Ferroviário: principal obra do pacote do Governo

Durante sua visita a Três Lagoas, o governador André Puccinelli vai lançar início da obra

Início da construção do contorno ferroviário. Essa foi a principal obra que vai beneficiar a cidade de Três Lagoas, incluída no pacote de R$ 3 bilhões, anunciado ontem pelo governador André Puccinelli, no Centro de Convenções Rubens Gil de de Camillo, em Campo Grande. Hoje, durante sua visita ao município, será realizada oficialmente o lançamento do projeto.

No final do ano passado, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte já havia assinado contrato com a Secretaria Estadual de Obras para a construção do ramal ferroviário. A obra é avaliada em R$ 43,9 milhões, sendo que R$ 39,5 serão bancados pelo Governo Federal e o restante será completado pelo Estado.

O contorno terá 12 quilômetros de extensão e irá desviar os trens que hoje passando pelo pelo perímetro urbano de Três Lagoas. Entre os benefícios sócio-econômicos que a obra trará para a população estão o aumento da segurança no local, com a diminuição dos índices de acidentes e uma maior valorização econômica de alguns pontos da cidade.  

A obra é considerada fundamental para o desenvolvimento econômico de Três Lagoas. Hoje, por exemplo, a Fibria, antiga VCP, é obrigada a transportar toda a produção de celulose por meio de caminhões até a estação ferroviária, localizada no centro da cidade. Com o contorno, a empresa irá ligar um ramal do parque industrial diretamente ao contorno ferroviário, reduzindo significamente seus custos de transporte.

MS FORTE

O pacote de obras lançado pelo governador André Puccinelli batizado de “MS Forte” vai contemplar os 78 municípios com várias obras, que representaram investimentos na ordem de R$ 3 bilhões. Desse valor, 80% são recursos próprios do governo estadual que serão aplicados nas áreas de saúde, educação, habitação, assistência social, infraestrutura logística. Na área de habitação, por exemplo, serão oito mil casas. “Somadas as casas já construídas, teremos 37 mil unidades habitacionais, faltando apenas 13 mil para chegar as 50 mil casas que determinamos até o final de 2.010”, informou.

No início do governo, Puccinelli enfrentou problemas financeiros e conseguiu equilibrar as contas, concedendo reajuste aos servidores e corrigindo distorções salariais, inclusive antecipando em um ano o Piso Nacional do Magistério. No final do ano passado, quando vários setores começaram a sentir o impacto da crise mundial, o governador anunciou medidas econômicas para desonerar vários setores e incrementar o comércio, as vendas e as áreas de produção e da indústria.

Uma das mais importantes foi a postergação do prazo de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por 10 dias, que ainda continua em vigor até dezembro deste ano, garantindo fluxo de caixa para que as empresas e indústrias possam fazer investimentos e quitar outros débitos.

Mesmo abrindo mão da arrecadação estadual, sofrendo perdas de 30% no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e também na arrecadação estadual, o governador lança o mais ousado e inédito programa de ações e obras já visto em Mato Grosso do Sul. Enquanto outras unidades da federação amargam estagnação da economia e suspensão de obras, o MS Forte contempla o Estado com obras, programas e ações, com o objetivo único de desenvolvimento.